Deus dá muita importância à oração. Na Igreja do primeiro século da era cristã, a oração foi a energia espiritual pela qual a mensagem do evangelho penetrou nas trevas pagãs, destroçou fortaleza satânicas e ergueu homens para uma nova vida em Cristo Jesus.
O livro de Atos registrou que os cristãos primitivos avançaram de joelhos. “Todos estes perseveraram unânimes em oração” (1:14). “Tendo eles orado… todos ficaram cheios do Espirito Santo” (4:31). “Nós nos consagramos à oração” (6:4). “Pedro e João… oraram por eles” (8:14-15). “Havia oração incessante a Deus por parte da Igreja” (12:5). “Muitas pessoas estavam congregadas e oravam” (12:12). “Por volta da meia noite, Paulo e Silas oravam…” (16:25). “Ajoelhados na praia. oramos”(21:5).
E a oração, a energia dinâmica que impulsionou a Igreja do primeiro século é o segredo que falta à Igreja Moderna.
Jesus disse: “Se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer cousa que porventura pedirem, ser-lhes-á concedido por meu Pai que está nos céus. Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles”. (Mt. 18:19-20).
Este princípio se aplica a dois ou mais cristãos que façam um pacto de oração em quaisquer circunstâncias. Paulo e Silas, em sua tentativa pioneira de estabelecer uma igreja em Filipos, viram-se espancados e lançados na prisão local. As Escrituras narram que à meia-noite os dois homens “oravam e entoavam louvores a Deus” (Atos 16:25). E Deus os atendeu. O carcereiro e sua família foram salvos. A obra de Cristo continuou a crescer.
O princípio da oração também se aplica a famílias. Paulo aconselhou: “Não vos priveis um ao outro (dos deveres conjugais) salvo talvez por mútuo consentimento… para vos dedicardes à oração” (1 Cor. 7:5). A natureza dos nossos dias exige que os maridos e esposas orem juntos, e que orem com seus filhos e por eles, para que o lar se tome uma fortaleza de justiça. Quem pode avaliar o poder de uma igreja que é composta de famílias que aprenderam o segredo da oração?
A Igreja tem de reencontrar esta arte perdida, a da oração. Em Atos 12, somos informados de que “Pedro, pois, estava guardado no cárcere, mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele” (v. 5). O Senhor libertou a Pedro porque “havia oração incessante a Deus”. Uma Igreja que ora nunca fracassará; a que não ora, nunca conseguirá vitória.
Muitos crentes de visão, devem estar alarmados com as caudalosas torrentes do mal que jorram em todas as cidades do nosso país e do mundo. E os líderes cristãos indagam-se sobre o que pode ser feito para estancar esta maré. Como e quando começaremos a reverter o curso da corrente do poder satânica? O que poderá dispersar esta nuvem de trevas espirituais? O que despertará esta Igreja negligente e adormecida dos nossos dias?
Que Deus nos ajude nesta hora escura da história do mundo, a mais escura de todas, a fazer uso da dinâmica da oração.
Jesus disse: “Eu venci… vós também vencereis”.
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