Muitos têm entendido que, a partir do final do século XIX, início do XX, as mulheres começaram a ter um protagonismo mais aparente. Se observarmos bem, a realidade é outra, na prática. Tanto nas Sagradas Escrituras, no Velho Testamento, como na história das antigas nações, encontramos rainhas, sacerdotisas, que se destacaram em sua época. O sábio rei Salomão, no seu livro de Provérbios, capítulo trinta e um, enaltece a mulher virtuosa, com uma longa lista de atividades e afazeres, que a coloca como destaque na condução da casa, da família, e até dos negócios. Nos versículos treze a dezesseis, diz-se: “Busca lã e linho e de bom grado trabalha com as mãos. É como o navio mercante, de longe traz o seu pão. É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas. Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com as rendas do seu trabalho.
No domingo da Ressurreição, não foi diferente. Duas mulheres, Maria Madalena e a outra Maria, foram ao túmulo e participaram dessa manhã gloriosa. O túmulo vazio, a pedra da porta removida por um terremoto, os guardas desacordados. Um anjo dá a notícia tão esperada: “Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede onde ele jazia.” (Mateus 28:6).
Que saem para contar aos discípulos o acontecido, encontram a Jesus: “E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram. Então Jesus lhes disse: Não Temais! Ide avisar a meus irmãos que se dirijam à Galileia e lá me verão.” (Mateus 28: 9, 10). Podemos dizer então que as mulheres são de vanguarda e com uma atuação primordial no estabelecimento da Nova Aliança. No nascimento de Jesus, duas mulheres, primas, uma, a experiente Isabel, mãe de João Batista, o precursor do Messias, e Maria, uma adolescente, mãe do menino Jesus, são parte principal desse acontecimento, que mudou a história, antes e depois de Cristo. Na Ressurreição do Senhor, duas mulheres, Maria Madalena e a outra Maria, que foram tocadas pelo ministério de Jesus, são as portadoras das Boas Novas aos discípulos.
Ao celebrarmos este mês, o Dia Internacional da Mulher e o Domingo de Páscoa, lembremo-nos da importância das mulheres, não só para a família, mas também como mensageiras das Boas Novas de salvação.
Feliz Páscoa!
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