BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

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Para nós, de tradição teológica Armínio-Wesleyana, o batismo no Espírito Santo é a segunda obra da graça, sendo que a primeira é a salvação, o arrependimento, o confessar a Jesus Cristo como nosso Salvador pessoal. Ela acontece num ato, ou como chamamos numa crise, e a partir daí, vamos desenvolvendo o crescimento na graça, entendendo o que essa obra do Espírito faz em nós. Ela purifica o nosso coração da carnalidade, das obras da carne. Continuamos humanos, falhos e pecadores, mas temos a sensibilidade do arrependimento, perdão e a busca pela santificação. Em Atos 1:5, lemos: “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo, não muito depois desses dias”. Nós confessamos, pedimos perdão pelos nossos pecados, mas pelo pecado inato, pelo pecado original, não podemos pedir perdão. Foi Adão quem desobedeceu no Jardim do Éden, pecou e, assim, surgiu o pecado original. Dessa forma, nos tornamos vencedores ao permitir que o Espírito Santo trabalhe em nossa vida e os dons, o fruto do Espírito, possam se manifestar em nossa vida. Uma vida cheia do Espírito Santo busca, a cada momento, fazer e se submeter à vontade soberana do Pai Celestial.

O Espírito Santo é Dunamis, poder para vencermos as obras da carne, o maligno e suas tentações, e entender os propósitos e caminhos dirigidos pelo Senhor. É a terceira pessoa da Trindade, agindo conforme os propósitos do Eterno, para nossas vidas e soberania para toda a humanidade.

Para mim, não existe igreja pentecostal ou tradicional. A igreja nasce, com o derramamento do Espírito Santo, no Dia de Pentecostes. A forma de entender teologicamente, se a presença do Espírito Santo é com uma ou duas obras da graça, é a diferença na forma de crer. Porém, a igreja nasceu no Dia de Pentecostes, com a conversão de três mil almas, na pregação do Apóstolo Pedro, e cada um ouviu a mensagem em sua própria língua.

Sermos batizados no Espírito Santo, nos capacita a sermos testemunhas eficazes da mensagem das Boas Novas de Salvação. Nos afastamos das obras da carne e somos habilitados para ouvirmos e entendermos a vontade de Deus, a qual é boa, perfeita e agradável.

Que nosso coração possa estar cheio do Espírito Santo, para amarmos a Deus e ao próximo, como a nós mesmos.

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