A celebração pascal nos remete sempre a lembrar sua origem no Antigo Testamento, quando da saída do povo hebreu, da terra de Gósen, no Egito, depois de dez pragas, em direção à Terra Prometida. Jesus subia para Jerusalém na ocasião das festas e, na última vez que estava ali, foi preso, crucificado, morrendo nela e tendo ressurgido ao terceiro dia. Denominamos essa morte de Paixão, pois Ele se entregou a Si mesmo, para que fosse crucificado, morto e pudesse dar a vida eterna à humanidade. “Porque Deus deu Seu Filho Unigênito para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. “João 3:16. Sendo assim, entendemos a Páscoa como vida. Essa vida tem um significado especial, pois chama cada um a uma fé simples, singela, mas de todo o coração: crer no Filho de Deus. Ele, o unigênito do Criador, se despojou de toda Sua realeza, Seu poder e se “humilhou na forma de servo”, conforme diz o apóstolo Paulo, para resgatar as criaturas, transformando-as em filhos queridos. Quando pregado naquela cruz de madeira, todos os pecados da humanidade passaram por Ele nas horas de agonia, para que Ele pudesse conceder a vida na Ressurreição. Da Sua palavra “Está Consumado” até a pedra removida do túmulo vazio, estava o caminho para o resgate da dignidade humana. Que o Senhor Jesus nos abençoe nesta Páscoa. Que Seu nome seja exaltado, porque Ele vive e reina para sempre. Feliz Páscoa!
Reverendo Anips Spina
Pastor Titular da
Igreja do Nazareno de Valinhos
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