“Ainda não se viu, ainda não se ouviu um Deus que trabalha, por aqueles que Nele esperam…”, é parte da letra que cantamos, também encontrada em Isaías 64:4.
Estou a escrever, daqui da Região Amazônica, onde tenho contemplado a eternidade do Deus
Criador. Observando o Rio Purus, imenso, cercado de mata nativa, ao cair da tarde, medito na eternidade de Deus. A noite, ao olhar a imensidão do céu, com milhares de pontos cintilantes, estrelas do Universo, não dá para não se sentir pequeno diante de um Deus Criador, Soberano e Eterno. O Salmo 19 diz que Os céus proclamam a Gloria de Deus, e o firmamento anuncia as obras de suas mãos, e segue numa descrição ímpar da excelência da criação e da palavra de Deus.
Nunca é demais repetir, estamos sempre aprendendo e nossas experiências nos ajudam, e ajudam outros a perceber a direção que o Pai tem para nós.
Nesta viagem, algo atípico me ocorreu: deixei para trás uma mala que continha meus pertences. A princípio pareceu ser um problema, mas logo percebi uma oportunidade de observar como é o agir de Deus.
Primeiro a generosidade de irmãos em compartilhar, um pouco de seus pertences. Segundo, meditar em um versículo de Hebreus 12:1 “Portanto também nós visto que temos a rodear- nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos é proposta”.
Fala do peso da natureza pecaminosa do homem, que quer fazer a obra de Deus na sua força, na capacidade e na própria vontade, sem a dependência do Espírito Santo. A sua palavra diz “Não por força nem violência mas pelo meu espírito, diz o Senhor” É o descansar e confiar em Deus, dirigido pelo Espírito Santo. É viver pela fé, agradando-se do Senhor.
Ao almoçar com os jovens Caio, Diogo, ambos filhos de Paulo Borges e Noria, e Jeremias, filho do pastor Jonatas e Sandra, lembrei que fomos testemunhas (padrinhos) de casamento dos primeiros, e celebramos a cerimônia do segundo, percebi a eternidade de Deus, dando este privilégio de compartilhar momentos juntos a uma nova geração.
Quando estamos fazendo a obra Dele no dia a dia, com certeza Deus trabalha de uma forma maravilhosa! Por isso é que tenho afirmado sempre que a obra de Deus é semear, esperar e colher.
Ao observar as diferenças, culturais, naturais, de formação, percebemos como o Senhor Jesus é o ponto de convergência para o povo de Deus e a solução para todos, em todos os momentos bons ou ruins, com bens ou na falta deles, com saúde ou mesmo enfrentando a provação da enfermidade.
Ele é a razão de nosso viver, pois é eterno, não tem princípio nem fim, mas um amor incondicional e uma graça soberana, que nos conduz ao centro de Sua Vontade.
Ele é o Deus Eterno, que trabalha por aqueles que Nele esperam!
Toda Glória e Honra sejam dadas ao Soberano Criador!
Reverendo Anips Spina
Pastor Titular da
Igreja do Nazareno de Valinhos
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