Estamos no período de comemoração do cinqüentenário da Igreja do Nazareno no Brasil, que culminará em uma celebração em outubro, em Campinas/SP, no Estádio Moisés Lucarelli. Este tempo é chamado de Jubileu de Ouro, o Ano da Colheita.
Ao olharmos nossa história temos visto crescimento e maturidade ao longo destes anos todos.
Haverá uma diferença entre crescimento e maturidade? Certamente que sim, embora pareçam ser a mesma coisa.
O crescimento é inerente a qualquer situação normal. No reino animal ou vegetal o crescimento é algo natural, a não ser que exista uma anomalia. No ser humano, o desejo ou esperança é que, além de crescer fisicamente, ele tenha maturidade.
Temos vivido um período, como igreja, em que estamos crescendo. Vemos novos membros, novas congregações, novas igrejas, novos distritos, novos pastores e também novas oportunidades. Acompanhando este crescimento é que temos que focar na maturidade.
O apóstolo Paulo fala em I Coríntios 13: 11 “Quando era menino, sentia como menino falava como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.” A obra de Deus pode crescer sem maturidade. Na verdade não é crescimento, é inchaço. Sem perder a fé genuína da simplicidade, dos pequenos começos, sem perder a motivação do “primeiro amor” quando mergulhamos na obra de Deus, precisamos como lavrador seguir a rota do tempo, semear, esperar e colher. Isto demonstra paciência, que é uma qualidade do fruto do Espírito. É interessante pensarmos que é Ele que abençoa e dirige. Disse Jesus “sem mim nada podeis fazer”.
A maturidade revela dependência, submissão, humildade, obediência, amor, tolerância, compaixão, servir, crer, esperar, capacitar, apoiar, animar, confiar, alegrar-se nas vitórias, chorar nas tristezas, solidariedade e muito mais.
Outra palavra a respeito de Jesus nos desafia: “E crescia Jesus, em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” Lucas 2.52.
Em Atos 16:5 encontra-mos: “Assim, as igrejas eram fortalecidas na fé e, dia a dia, aumentavam em numero”.
Que possamos continuar crescendo fortalecidos na fé.
Em 2 Pedro 3.18 lemos: “antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja dada a glória tanto agora como no dia eterno”. Um crescimento em maturidade firmado no Senhor Jesus.
É bom crescer! É bom adquirir maturidade! É bom saber que Ele dirige e orienta nossos passos!
Ainda ouvimos de Paulo em I Coríntios 3:6-9: “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus”, de modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós. Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.”
É nesta direção que estamos escrevendo a história, e seremos vitoriosos nessa trajetória!
Reverendo Anips Spina
Pastor Titular da
Igreja do Nazareno de Valinhos
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